O que explica a falta de público no jogo do Flamengo na Copa Intercontinental
Voz do Setorista: Entenda a falta de público em jogo do Flamengo no Intercontinental
O Flamengo está no Catar para disputar a Copa Intercontinental. O país recebe simultaneamente a Copa Árabe, e a movimentação de rubro-negros está bem baixa neste começo de torneio.
O público de pouco mais de 7 mil pessoas no Almad Bin Ali – que cabe 45 mil – para assistir o Derby das Américas entre Flamengo e Cruz Azul gerou surpresa. Com exceção de três jogos do Carioca, esse foi o jogo que o Rubro-Negro jogou com o menor público neste ano.
Vale destacar que, além da venda de ingresso, houve a distribuição de alguns bilhetes. Havia uma expectativa de pelo menos 10 mil torcedores, o que não se concretizou.
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Público no primeiro jogo do Flamengo no Intercontinental
Letícia Marques/ge
Os jogadores do Flamengo sentiram a diferença na atmosfera, e Bruno Henrique comentou em uma entrevista após a vitória por 2 a 1 em cima do Cruz Azul.
— Por se tratar de Mundial esperávamos um público maior. Um estádio tão bonito, de Copa do Mundo que cabe muita gente e não compareceu muito. Mas entendemos também que é válido. Nem sempre as pessoas conseguem estar presentes. Hoje os poucos que vieram nos ajudaram muito. Tenho certeza que nos próximos jogos teremos mais flamenguistas – comentou o atacante.
É difícil precisar a quantidade de torcedores do Flamengo que estiveram presentes no estádio contra o Cruz Azul. Não houve um setor separado para rubro-negros, então, os presentes ficaram atrás do gol direito e também no meio-campo.
Pelas ruas do Catar ainda não é possível ver grandes movimentações de rubro-negros. Um dos motivos, além do financeiro pelo alto custo da viagem, é o fato de o primeiro jogo ter sido apenas 11 dias depois da final da Libertadores.
Saindo do Brasil, por exemplo, há voo direto via São Paulo e custa cerca de R$ 15 mil reais. Os voos vindo da Europa naturalmente são mais em conta. Para hospedagem, é possível encontrar diárias a partir de R$ 500.
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Apesar disso, o Flamengo tem um local de concentração em Doha. Curiosamente, o mesmo lugar do Mundial de 2019. O Belgian Café Doha, localizado em West Bay, tem cardápio temático com o escudo do Rubro-Negro e foi o ponto de encontro dos torcedores antes do jogo.
A expectativa é que o público rubro-negro seja maior a partir do jogo contra o Pyramids (Egito), no sábado. Há uma movimentação nas embaixadas de Dubai e de alguns países da Europa para marcar presença no Catar. Além disso, os torcedores estão se organizando para ficar no mesmo setor, o Norte do Ahmad bin Ali.
Torcida do Flamengo faz movimento para ficar no mesmo setor no Catar
Reprodução
Os ingressos para os dois primeiros jogos custam entre R$ 30 e R$ 80. Já a final, que terá o PSG, o preço está entre R$ 80 e R$ 380.
Um fato curioso é que não há qualquer mobilização em função do Intercontinental. A atenção da cidade de Doha está toda voltada para a Copa Árabe. Os jogos acontecem desde o dia 25 de novembro e, nesta semana, há a disputa das quartas de final.
Marrocos, Síria, Palestina, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Argélia e Emirados Árabes Unidos são os classificados. Pelas ruas do Catar, é possível ver aglomeração de torcedores dos países.
Fred Gomes escala Flamengo ideal contra o Pyramids
No mercado tradicional de Doha, o Souq Waqif, é onde mais se encontra o povo envolvido com futebol, além das portas dos hotéis onde estão hospedadas as seleções.
Doha, que já sediou a Copa, volta a respirar futebol intensamente nessa reta final de 2025. A final do Intercontinental será dia 17, no Ahmad bin Ali, e a final da Copa Árabe será no dia 18, no Lusail Stadium.
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