Presidente do Congresso de Honduras afirma que órgão não vai validar eleição presidencial
Os candidatos à presidência de Honduras Nasry Asfura, Rixi Moncada e Salvador Nasralla
Leonel Estrada e Fredy Rodriguez/ Reuters
O presidente do Congresso Nacional de Honduras afirmou, nesta quarta-feira (10), que não vai validar o resultado das eleições presidenciais realizadas no fim de novembro no país.
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Segundo Luis Redondo, o processo eleitoral foi ‘manchado por pressões internas de estruturas do crime organizado ligadas ao narcotráfico, pressões externas e pela violação direta da liberdade dos eleitores’.
A apuração dos votos está sendo feita desde o dia da eleição, 30 de novembro. Até o momento, com 99,4% das atas apuradas, o candidato Nasry Asfura, apoiado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, somava 40,52% dos votos, contra 39,20% para Salvador Nasralla.
Após concluída a apuração, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) afirmou que vai revisar 2773 atas de votação com “inconsistências”.
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Essa não é a primeira denúncia de fraude nas eleições do país. Os dois rivais de Asfura, Salvador Nasralla e Rixi Moncada também acusaram manipulação no processo. Além deles, a presidente do país, Xiomara Castro, também acusou fraude.
“Vivemos um processo marcado por ameaças, coação, manipulação do Trep [sistema de resultados preliminares] e adulteração da vontade popular”, denunciou Xiomara, em sua primeira declaração após a votação de 30 de novembro.
Segundo a agência France-Presse, as suspeitas de fraude são alimentadas por sucessivas falhas de informática, que afetaram a apuração e a divulgação dos resultados, a cargo da empresa colombiana ASD. Soma-se a isso a politização do CNE, cujo plenário é formado por representantes dos três partidos majoritários.g1 > Mundo Read More


