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Técnico do sub-20 conta o que pediu ao São Paulo na final da Copa do Brasil e detalha preparação

Técnico do sub-20 conta o que pediu ao São Paulo na final da Copa do Brasil e detalha preparação

Como joga o time sub-20 do São Paulo? Allan Barcellos explica
O time sub-20 do São Paulo entra em campo nesta terça-feira, às 20h (de Brasília) contra o América-MG para defender o título da Copa do Brasil da categoria. A final do torneio mata-mata será realizada em partida única, em Belo Horizonte, porque o Coelho tem a melhor campanha. O técnico Allan Barcellos chega a sua nona final no comando do Tricolor em 12 torneios disputados.
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Em entrevista exclusiva ao ge, o treinador revelou que independentemente da categoria que esteja dirigindo há valores de jogo que são inegociáveis no São Paulo.
– Aquilo que tem dentro do nosso caderno metodológico de formação que é ser agressivo o tempo todo. Ser uma equipe que busca o gol o tempo inteiro, que é competitiva nas transições, ao perder a bola, é competitiva para roubar o mais rápido possível. E sem a bola, tem os critérios muito bem definidos, não deixar o adversário jogar. Ao andar para trás, andar todo mundo e não deixar o adversário finalizar e ser equilibrado – comentou o técnico.
Allan Barcellos, técnico do sub-20 do São Paulo
Rubens Chiri e Miguel Schincariol/Saopaulofc.net
Allan, que passou pelo sub-17 do Tricolor antes de dirigir o sub-20, ressaltou que essa linha a ser seguida dentro do clube facilita a transição dos jogadores para o profissional:
– Quando temos clareza quanto ao conceito, o comportamento que o jogador tem que ter por representar o São Paulo, ele se aproxima muito do que o departamento profissional vai pedir como conceito e comportamento.
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Isso acontece, inclusive, quando o atleta está em fase de transição e passa um certo período com o time principal, mas também desce para o sub-20 para ganhar minutagem ou jogar partidas importantes.
– A adaptação é mais fluida e quando ele volta para o sub-20, seja para ganhar minutagem ou ser protagonista em finais, a adaptação também é bem fluida pois os comportamentos de jogo são muito próximos, é algo que a gente tem bem definido aqui no São Paulo.
Técnico do sub-20 do São Paulo, comenta se diferenças táticas entre base e profissional
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Para o treinador, o mais importante na formação de um time é saber identificar as principais características de cada jogador que está à disposição e a partir disso montar sua equipe. Nesse sentido, Allan apontou algumas diferenças entre o time que fez a final da Copa do Brasil no ano passado em comparação ao atual.
– Eu acho que a estruturação tática, a plataforma tática, o que manda nessa situação é a característica do jogador que ali está. O que temos quanto aproximação da forma de jogar do profissional são os comportamentos.
Atlético-MG x São Paulo – Copa do Brasil sub-20 2025
Daniela Veiga | Atléitco-MG
Além disso, para o formador, é ideal que todos os atletas atuem em pelo menos três funções diferentes no campo.
– Na base temos que entregar várias funções para esses atletas, para que se adaptem o mais rápido possível quando forem exigidos em outra função no profissional. Precisamos ensinar tudo, a marcar de várias formas, de jogar em três funções diferentes do jogo, pois sabemos que as ideias às vezes vão trocar, mas o comportamento precisa estar bem representado.
Ao ser questionado sobre o desafio de convencer os jogadores a saírem de sua zona de conforto e atuarem em outras funções, o técnico destacou que isso deve acontecer respeitando as características dos atletas e que a partir disso é fácil conduzir o processo.
– Convencimento de acordo com a característica do atleta. A gente precisa encontrar a característica, o espaço que melhor ele vai se adaptar, e melhor vai se adaptar à performance dele, e respeitando esse processo de formação, que é passar no mínimo por três posições – comentou o treinador.
Allan Barcellos faz um balanço da equipe sub-20 do São Paulo
Por fim, Allan Barcellos comentou que acredita que para a próxima temporada o time profissional contará com diversos reforços da base. Mesmo sem uma conversa específica sobre o tema com a diretoria e a comissão de Hernán Crespo, o comandante do sub-20 acredita que esse será um processo natural no São Paulo.
– Tenho certeza que isso sempre teve todos os anos. O departamento profissional sempre usou muito Cotia. Esse próximo ano não vai ser diferente, ainda não sentamos para conversar de uma maneira formal, mas sempre de maneira informal. Acho que será feito posterior a Copa São Paulo.
– Tenho certeza que toda a comissão do Crespo e o departamento profissional têm acompanhado os jogos, a gente troca ideias por meio de alguns profissionais, tanto o Marcio Araújo, nosso coordenador, que faz esse elo muito bem feito com o professor Muricy, Milton Cruz, relacionado aos nossos atletas de base e a sua chegada e adaptação ao profissional. Cada jogador tem uma resposta, um cenário diferente, a gente precisa respeitar o tempo de adaptação e de transição – explicou Allan.
Veja os números de Allan Barcellos no São Paulo:
Retrospecto geral:
209 jogos
126 vitórias
45 empates
38 derrotas
503 gols marcados
200 gols sofridos
Retrospecto no sub-20:
100 jogos
61 vitórias
25 empates
14 derrotas
242 gols marcados
104 gols sofridos
* Os números levam em contam, inclusive, os jogos em que o treinador não esteve à beira do campo.
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