Veja pendências que o Flamengo precisa resolver para 2026
Central do Mercado: Emanuelle Ribeiro explica pendência entre Flamengo e Filipe Luís
Foram 79 jogos e quatro títulos em seis competições disputadas em 2025. A temporada terminou com o vice-campeonato mundial no Catar. Elenco e comissão técnica entram de férias, mas a direção do Flamengo não vai parar de trabalhar de olho no planejamento para 2026. Veja abaixo pendências que o clube precisa resolver para o próximo ano:
Renovações
A situação mais urgente é a renovação de Filipe Luís. Com contrato até o fim deste mês, o técnico vai conversar com o clube em breve para definir o futuro. O presidente Bap tomou a frente na negociação e tenta chegar a um acordo financeiro com o treinador, que termina o ano valorizado depois de conquistar cinco títulos desde que assumiu o profissional do Flamengo.
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Mas o clube precisa resolver também a situação de José Boto. O diretor de futebol teria uma renovação automática de contrato caso as duas partes quisessem. Satisfeito com o trabalho, o Flamengo ofereceu um novo vínculo, e a decisão está nas mãos do português. Ele tirou os próximos dias de folga, depois da viagem ao Catar, e deve bater o martelo na semana que vem.
José Boto e Filipe Luís têm situações pendentes no Flamengo
Gilva de Souza/Flamengo
Contratações
Os acordos com José Boto e Filipe Luís vão influenciar diretamente na contratação de reforços, mas o clube já encaminhou conversas no mercado. A princípio, o planejamento envolve a contratação de três a quatro jogadores para o ano que vem. Um goleiro e um zagueiro são as prioridades, além de nomes para o ataque.
A ideia do Flamengo é atacar o mercado brasileiro. Apesar de ter dinheiro para investir, o clube busca a manutenção do atual elenco e não pretende fazer uma janela robusta — a não ser que haja necessidade.
Saídas
O principal foco do Flamengo é segurar os principais jogadores. A diretoria acredita que haverá interesse de clubes estrangeiros, mas a ideia é suportar o assédio para manter a base do time em 2026. Em caso de propostas irrecusáveis, aceitaria conversar para depois buscar reposição no mercado. Mas há espaço para saídas.
Juninho está indo para o Pumas (México). Outros jogadores pouco aproveitados em 2025, Allan, Viña e Michael também estão na lista de negociáveis. Matheus Cunha assinou pré-contrato com o Cruzeiro e também está deixando a Gávea.
Allan é um dos jogadores que perderam espaço no Flamengo
Adriano Fontes / Flamengo
Estrutura
O Flamengo iniciou neste ano o processo para a construção do 11º campo no centro de treinamentos Ninho do Urubu, que será usado pelo profissional. O clube já solicitou à prefeitura do Rio de Janeiro autorização para demolir uma casa e um pavimento do terreno de 10 mil m², que fica ao lado do CT. O prazo para a demolição é de um ano.
Atualmente, o Flamengo conta com 10 campos que são distribuídos entre a base e o profissional. O elenco principal ocupa preferencialmente o 1, 2 e 3, enquanto o 4, 5 e 6 ficam com a base. Somente o 2 é com gramado híbrido, assim como o Maracanã. Os campos 7, 8 e 9 possuem tamanho reduzido e são de grama sintética. O último a ficar pronto foi o do miniestádio, na entrada do CT, que será usado para jogos da base e do futebol feminino.
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Miniestádio do Flamengo no Ninho do Urubu
Letícia Marques / ge
No caso do miniestádio, os próximos passos são a construção da arquibancada e dos vestiários. O clube já emitiu todas as licenças para a construção da arquibancada. No entanto, falta aprovação da verba para a continuação da obra.
Gramado do Maracanã
Apesar de as condições do gramado do Maracanã serem consideradas boas, o clube entende que há margem para evoluir e prometeu contratar especialistas para tratar a grama. “Para quem quer se igualar às cinco maiores ligas do mundo, temos que estar à altura dessas ligas e assumir o padrão de gramado que eles têm”, disse o presidente Bap. O investimento na qualidade do campo é uma das pendências a serem riscadas da lista do Flamengo.
Futebol feminino
Flamengo feminino terá redução de investimentos
MARIANA SÁ/FLAMENGO
O Flamengo precisa recalcular a rota do futebol feminino, que sofreu com falta de investimento em 2025. O clube pretende diminuir ainda mais o orçamento da categoria, que não teve estrutura adequada para se preparar nesta temporada, em que deixou de ser gerida pela pasta do futebol e foi integrada ao setor de Esportes Olímpicos do clube.
Após a saída de Rosana Augusto em comum acordo, o Flamengo vive a incerteza sobre como será o 2026. A ideia é ter mais atletas jovens na equipe principal, que ainda pode perder jogadoras.
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