Delcir Sonda cobra R$ 60 milhões do Inter em quatro ações na Justiça

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Investidor histórico, Delcir Sonda entrou com ações na Justiça e cobra do Internacional cerca de R$ 60 milhões em dívidas. Uma das causas é referente à contratação do meia D’Alessandro, que ocorreu em 2008. São quatro cobranças que somadas geram o montante total.
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Duas das cobranças são referentes aos direitos econômicos de D’Alessandro. A DIS Esportes tinha 50% do meia argentino, que encerrou o contrato com o Inter em 2020 e foi para o Nacional do Uruguai. Com a saída sem custos, a dívida ficou para o clube gaúcho.
A DIS repassou o direito à dívida a duas empresas, ambas também de Delcir Sonda. As duas entraram com ações para cobrar os valores. A dívida inicial era de R$ 18 milhões, mas as duas cobranças corrigidas e com as multas, somam R$ 30 milhões atualmente. O então presidente Marcelo Medeiros assinou um documento em 2020 que reconhecia o débito.
Delcir Sonda e o então presidente Marcelo Medeiros, que assinou documento que reconhece dívida
Tomás Hammes / GloboEsporte.com
Outras duas ações são referentes a empréstimos feitos por Sonda para as diretorias coloradas, ambos de R$ 2 milhões e R$ 10 milhões. Os valores corrigidos, respectivamente, foram para R$ 10 milhões e R$ 20 milhões. Assim, a soma chega aos R$ 60 milhões. A informação foi publicada pelo Correio do Povo e confirmada pelo ge.
Em 2018, Sonda fez uma doação de R$ 25 milhões em forma de perdão de dívida ao Inter. No entanto, aquele acertou envolveu apenas parte da dívida do Inter referente ao negócio com D’Alessandro. Isso está citado em uma das ações.
Delcir Sonda investe no Inter há anos e tinha a DIS, empresa que tinha direitos econônicos do atacante Neymar e fez uma cobrança na Justiça no momento da transferência para o Barcelona.
Nesta semana, também veio à tona uma condenação do Inter a pagar R$ 30 milhões ao empresário Jair Peixoto. A cobrança é referente à venda de Bruno Fuchs ao CSKA, da Rússia, em 2020. O Inter vive situação financeira delicada e enfrenta dificuldades. Abel Braga admitiu os problemas, mas disse que “o dinheiro vai aparecer”.
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