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Chileno acusado de matar ex-namorada japonesa na França diz que o último encontro entre eles foi ‘bonito’

A vítima desapareceu em 4 de dezembro de 2016. Segundo a investigação e o relato do chileno, ambos jantaram juntos naquele dia em um restaurante da região de Besançon, oeste da França, e seguiram para o dormitório da jovem, onde permaneceram até a madrugada de 6 de dezembro de 2016, quando ele teria deixado o local. Nicolás Zepeda durante seu julgamento na França, em 31 de março de 2022
Patrick Hertzog / AFP
A Justiça da França começou a julgar o chileno Nicolás Zepeda, que é acusado de matar sua ex-namorada, a japonesa Narumi Kurosaki. O acusado pode ser condenado à prisão perpétua.
Ela desapareceu em 4 de dezembro de 2016. Segundo a investigação e o relato do chileno, ambos jantaram juntos naquele dia em um restaurante da região de Besançon, oeste da França, e seguiram para o dormitório da jovem, onde permaneceram até a madrugada de 6 de dezembro de 2016, quando ele teria deixado o local.
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Zepeda foi interrogado pela primeira vez na Justiça nesta quinta-feira (31).
Ele afirmou que o último encontro do casal “foi bonito” e insistiu que ela estava viva quando ele a deixou.
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Segundo Zepeda, ele e Narumi tiveram relações sexuais em duas ocasiões, e ambos tomaram banho duas vezes. No entanto, a promotora Etienne Manteaux indicou que, quando a polícia chegou no quarto, “não havia nenhuma toalha de Narumi”.
“Não tenho como saber o que se passou depois que eu saí”, respondeu o acusado.
Ciúmes
Quando estavam juntos, Zepeda pediu a Narumi que eliminasse a amizade de Facebook com todos os homens que viviam na França e faziam parte da rede dela.
Ao ser questionado sobre isso na Justiça, o chileno afirmou que o gesto pode representar ciúmes, mas que foi um pedido banal.
Ele argumentou que ele impôs condições a Narumi para que continuassem juntos, mas disse uqe fez isso “pensando em proteger a bela relação” que tinham.
Essas condições, detalhadas em um e-mail enviado à sua ex-namorada, incluíam não causar “problemas”, “não ficar com raiva”, “não ser má” e “nunca negociar nada”.
Zepeda insistiu que a separação de ambos, ocorrida no outono do mesmo ano, foi “gradual”, uma visão diferente da apresentada por várias testemunhas do Japão.
Por videoconferência, elas garantiram que Kurosaki estava “com medo” e que “a separação não ocorreu bem”.
O processo segue até 12 de abril.
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