RÁDIO BPA

TV BPA

Dólar comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro?

Uma envolve transferências de créditos milionárias entre empresas e bancos. Outra, custo operacional com transporte de notas e taxas de corretoras. Entenda a diferença entre o dólar turismo e o dólar comercial
Muita gente já levou um susto quando olhou a cotação do dólar comercial, chegou na casa de câmbio e se deparou com o valor do turismo, que é sempre mais alto. E também já quis arranjar um jeito de comprar o turismo com a taxa do comercial.
Mas vou dar uma notícia triste: a gente, pessoa física que quer viajar, não consegue comprar com a cotação do comercial.
LEIA TAMBÉM
Como comprar dólar
Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
Entenda por que a moeda está caindo este ano e saiba se é hora de comprar
Mas, afinal, qual a diferença?
Quando a gente fala do comercial, está falando de milhares de dólares em transações no mercado de câmbio, como transferências financeiras, exportações e importações, feitas por empresas e bancos. Não existe uma compra física com uma maletinha cheia de dinheiro.
Já o dólar turismo é esse que a gente compra fisicamente nas casas de câmbio, o que entra nas compras de passagens aéreas e no cartão de crédito.
Na manhã desta quarta-feira, o comercial era negociado a R$ 4,74, enquanto o turismo estava em R$ 4,91.
E por que o turismo é mais caro?
A cotação do turismo é mais cara porque as compras feitas por pessoas físicas são menores do que as feitas por grandes empresas e instituições. E assim o custo operacional fica muito maior.
“A empresa compra essa moeda, ela sai dos Estados Unidos, vem pra corretora… tem todo um custo de transporte e também da própria moeda. Quanto mais picado for, maior é o custo para esse dinheiro chegar, porque é muito fracionado”, explica o professor de economia Paulo Dutra Constantin, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Já as transações feitas por empresas ocorrem por meio de transferência de crédito, o que diminui o custo. “E, logicamente, tem a concorrência entre as corretoras. As que têm volume maior, acabam tendo um custo menor”, diz o professor.
Além disso, há ainda as taxas de transação das corretoras, além do próprio lucro da casa de câmbio.g1 > EconomiaRead More

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *