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Governo dos EUA muda protocolo para dispersar manifestantes ao fechar acordo judicial com movimento Black Lives Matter

Em junho de 2020, guardas tiraram manifestantes de um parque perto da Casa Branca de forma violenta. Algumas das pessoas no parque processaram o governo, e agora as partes chegaram a um acordo parcial. Visita de Trump a igreja após pronunciamento falando em força é alvo de críticas
As agências de segurança dos Estados Unidos aceitaram mudar seus procedimentos em casos de manifestações que acontecem em áreas que pertencem ao governo americano. A alteração é parte de um acordo com manifestantes do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) que foram violentamente retirados de um parque perto da Casa Branca, em junho de 2020.
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O Departamento de Justiça chegou a acordos com as partes de quatro litígios diferentes na Justiça. Todos esses processos foram movidos por manifestantes que estavam na Praça Lafayette, em Washington DC, de acordo com um comunicado do próprio Departamento de Justiça divulgado nesta quarta-feira (13).
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Pessoas observam mensagens em uma cerca ao redor da Lafayette Square, perto da Casa Branca, em Washington
Andrew Caballero-Reynolds/AFP
Pelo acordo, a seção do Black Lives Matter de Washington DC vai abrir mão de remuneração não financeira (o movimento ainda pede compensação financeira para algumas das pessoas que estão processando o governo dos EUA na Justiça).
Também pelo acordo, o governo americano não precisou admitir ter agido de forma errada.
O advogado Scott Michelman, do grupo American Civil Liberties, afirmou que está satisfeito com a decisão do governo de Joe Biden de proteger os direitos dos manifestantes.
As partes que estão em litígio com o governo dos EUA afirmam que as agências de segurança usaram força excessiva para permitir que o então presidente Donald Trump pudesse tirar uma foto com uma edição da Bíblia ao lado de uma igreja.
O Departamento de Interior dos EUA afirmou que o plano já era dispersar os manifestantes antes mesmo da decisão de Trump posar para a foto.
Junho/2020 – O presidente dos EUA, Donald Trump, é seguido pelo Serviço Secreto e por sua equipe enquanto passa por um edifício com pichações no Parque Lafayette, em frente à Casa Branca, em 1º de junho de 2020. Trump voltava para a Casa Branca após tirar fotos na igreja St John’s durante protestos pela morte de George Floyd
Tom Brenner/Reuters/Arquivo
A retirada violenta dos manifestantes foi um tema de controvérsia entre funcionários da Casa Branca. O general Mark Milley, que acompanhou Trump naquele momento, depois disse que se arrependeu: “Minha presença naquele momento e naquele lugar criou a percepção de que os militares estavam envolvidos em política doméstica”.
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